destaque Tudo Para

Aos 18 anos de idade, com cara de apalermado, Rick Stevens (Nat Wolff) ainda é virgem e quer conquistar Nina Pennington (Selena Gomez), em Tudo Para Ficar Com Ela.

Mas Rick se envolve em várias trapalhadas nessa comédia muito doida, cheia de acontecimentos imprevisíveis, sempre acompanhados dos pensamentos, com muita dose de sarcasmo, do protagonista.

Tudo Para Ficar Com Ela

Rick está apaixonado por Nina (foto), mas é assediado o tempo todo por uma ninfomaníaca que, além de casada, é mãe do seu melhor amigo. E amiga também de sua mãe, que é alcoólatra.

Todos os adultos têm seu lado estranho, incluindo o severo diretor da escola, que é um pervertido sexual.

A mãe do melhor amigo faz tudo para ficar com ele

A mãe do melhor amigo, muito doida, faz tudo para ficar com ele

Não fossem as narrativas razoavelmente irônicas de Rick Stevens, Tudo Para Ficar Com Ela, muito doido em todas as sequências dos acontecimentos, não passaria de mais uma comédia cheia dos velhos clichês.

A indústria cinematográfica repete a fórmula hollywoodiana que já foi usada por várias comédias, porque tem que manter a máquina rodando para garantir sua presença maciça no mercado internacional.

A coisa começa a se complicar porque, com o avanço do streaming, países até então sem lugar nesse mercado já vêm conquistando a chance de aparecer.

Tudo para ficar com ela é muito doido

Tudo Para Ficar Com Ela é doido e tenta ser engraçado

Tudo Para Ficar Com Ela não vai provocar muitos risos. A tentativa é de procurar surpreender com acontecimentos que nada têm com a lógica.

A intenção é clara de levar adiante a trama com base nessas cenas imprevisíveis.

E no jeito entre ingênuo, esperto e, ao mesmo tempo, meio estúpido do personagem Rick, para deixa-lo sempre encrencado.

Como, aliás, sempre acontece nas comédias de um gênero que tem se desgastado pela ausência de novidades e de um humor mais inteligente.

Selena Gomez é exatamente ELA, a pretendida

Selena Gomez é uma das atrações pretendidas pelo filme

Nat Wolff, em início de carreira, é dos poucos que se salvam no elenco, embora o roteiro não coopere muito com os atores e as atrizes.

Todos surgem caricatos. E quem puxa o filme é a norte-americana de origem mexicana, Selena Gomez, com seu rostinho atraente de jovem, na época.

Com o avanço da carreira, Selena Gomez alcançou notoriedade não apenas como atriz, mas também como cantora, compositora e produtora.

Tudo Para Ficar Com Ela tenta ser sensual

Tudo Para Ficar Com Ela tenta ser sensual… para adolescentes

Ainda jovem, Selena e a irmã de Rick, esta última uma mistura de safadeza com a seriedade de quem quer cursar a universidade, marcam a tentativa, em algumas cenas, de conferir um toque de sensualidade, capaz de agitar os hormônios apenas de adolescentes, como o próprio Rick.

Rick sempre se mete em encrencas

Rick sempre arranja um jeito de se meter em confusão

A velocidade dos acontecimentos não chega a provocar sono, mas Tudo Para Ficar Com Ela, com enredo muito doido, é daqueles filmes que agora podem, ao menos, ser assistidos em casa, num dia chuvoso, para preencher o tempo de quem não tem nada mais a fazer.

E tenta dar gargalhadas.

Mas, nesse aspecto, pode decepcionar.



Tudo Para Ficar com Ela (Behaving Badly)

Direção: Tim Garrick

Roteiro: Tim Garrick e Scott Russell

Baseado no livro While I’m Dead… Feed the Dog (“Enquanto estou Morta…Alimente o Cachorro”), de Ric Browde

EUA (2014)

Elenco Tudo para

No elenco:

Elisabeth Shue: Pamela Bender

Nat Wolff: Rick Stevens

Selena Gomez: Nina Pennington

Mary-Louise Parker: Lucy Stevens

Heather Graham: Annette

Cary Elwes: Joseph Stevens

Dylan McDermott: Jimmy Leach

Jason Lee: Padre Krumins

Patrick Warburton: Diretor da escola

Gary Busey: Policial Clark

Ashley Rickards: Kristen Stevens

Lachlan Buchanan: Billy Bender

Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

O objetivo do Autor não é o de concentrar-se na linguagem rebuscada do tecnicismo cinematográfico, mas de apresentar o que há de melhor (ou de pior) na filmografia nacional e internacional, e concentrar-se no perfil dos personagens. As análises serão sempre permeadas pela vertente do humanismo, que, segundo o Autor, é o que mais falta faz ao mundo em que violência e guerra acabam compondo o cenário tanto dos filmes como da realidade de inúmeros países, entre os quais o Brasil.

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