Tudo bem! Ele se acha velho e quis alimentar o Ego em O Maestro e o Mar.

Na primeira série grega do catálogo da Netflix, Christoforos Papakaliatis é, ao mesmo tempo, o galã, o produtor, o Autor e o roteirista da história de amor tão longa como as novelas televisivas..

O Ego em o Maestro e o Mar

Todos os personagens vivenciam problemas com os quais se defrontam, sempre entrando em crise profunda.

A mulher do homem brutal leva surras, os homossexuais vivem um relacionamento conturbado, o candidato a prefeito é desonesto e teme o destino, a mulher dele o trai e não consegue resolver seu relacionamento com o solitário amante, a ex-esposa do maestro não consegue ser amada por ele e, obviamente, não se conforma com o fato de ele se interessar por outra mulher, muito mais jovem, também, de quem se sente tão desprezada como ela.

O Ego em o Maestro e o Mar tem como protagonista a bela Klelia

Para o maestro Orestis, interpretado exatamente por Christoforos Papakaliatis, o único suave drama é o de que a mulher mais linda da ilha é exatamente quem se apaixona por ele. 

Quarentão, ele não consegue – de início – entregar-se à relação. Quando consegue, continua se importando com a diferença de idade e passa a ser ameaçado pelo pai da jovem Klelia (Klelia Andriolatou), de 19 anos.

O Maestro viaja pelo mar com seu ego

O Maestro viaja pelo mar com seu ego

O maestro Orestis decide viajar à deslumbrante Ilha de Paxos para resgatar um antigo festival de música.

Apesar de ser um local paradisíaco, a ilha não é valorizada pelos moradores, que quase sempre manifestam o desejo de sair de lá.

O extremo conservadorismo dos moradores agrava a situação.

Nas primeiras tentativas de fazer os jovens da ilha se interessarem pelo seu projeto, o maestro Orestis se depara com o desinteresse dos moradores, que seriam os participantes do festival.

A interessada é justamente a bela jovem que se apaixona perdidamente por ele.

Ela toca piano desde pequena e se torna o foco dos olhares do maestro.

O Maestro e o Mar é uma série televisiva de TV da Grécia, com a qual Christoforos Papakaliatis já teria acertado uma segunda temporada.

Até o fechamento desta edição, ainda não havia nenhuma confirmação, por parte da Netflix, de que essa temporada também seria incluída em seu catálogo, para dar continuidade ao drama romântico.

De qualquer modo, da forma como foi encerrada a primeira temporada (sem querer dar spoiler), torna-se evidente que o criador da série armou um certo suspense, de modo a transmitir ao espectador um gostinho de quero mais, para saber qual é, afinal, o desdobramento do romance.

O Ego em o Maestro e o Mar acaba prevalecendo

Ele terá coragem de dar continuidade ao romance com a jovem, apesar de sua crise em razão da diferença de idade?

A cena final, que não revelaremos (repetindo) para não dar spoiler, também é um convite à curiosidade do espectador.

A grande pergunta é se o faz-tudo da série escreveu a história para si mesmo ou para o público.

Empenhou-se em alimentar seu ego a ponto de não se lembrar de que o principal interessado na trama é exatamente o público?

A Netflix estaria avaliando, ainda, se o interesse pela série está sendo suficiente para justificar uma segunda temporada.

Há belas músicas, executadas também de forma magistral pelos músicos que chegaram de navio para participar do festival.

Os dados iniciais são de que o drama romântico está despertando interesse.

Só que, longe de reinar praticamente sozinha, como acontecia no início da febre dos canais de streaming, a Netflix usa de métodos próprios de avaliação antes de se decidir por mais temporadas. 

Caso não apoie a continuação, o ego em o Maestro e o Mar continuará sendo alimentado apenas na TV grega.

Sobre o Autor

Gerson Menezes
Gerson Menezes

O objetivo do Autor não é o de concentrar-se na linguagem rebuscada do tecnicismo cinematográfico, mas de apresentar o que há de melhor (ou de pior) na filmografia nacional e internacional, e concentrar-se no perfil dos personagens. As análises serão sempre permeadas pela vertente do humanismo, que, segundo o Autor, é o que mais falta faz ao mundo em que violência e guerra acabam compondo o cenário tanto dos filmes como da realidade de inúmeros países, entre os quais o Brasil.

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